Aula nº16 - Valor aspetual
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
Aula nº 13 - Apresentação de um livro
- Identificação da obra e do autor
- Número de edições da obra
- Prémios recebidos pela obra e/ou pelo autor
- Partes do livro (prólogo, epílogo, dedicatória, epígrafe, índice, capítulos (quantos), ilustrações…)
- Género da obra (romance policial, histórico, de aventuras, …)
- Tema da obra (deve ser só uma palavra ou expressão simples)
- Assunto: uma aventura, uma história entre… durante quanto tempo… onde…
- Intenção da obra (moralizadora, educativa, informativa…)
- Leitura afetiva: gostei, porquê (pela mensagem, pela personagem, pelo estilo do escritor…)
- Leitura paralela: este livro pode relacionar-se com esta outra obra (pintura, música, fotografia, filme…)
Aula nº 12 - Presente do indicativo
O Presente utiliza-se para:
- Referir um facto que acontece no momento da enunciação: O 7º C está na sala 34A.
- Indicar ações ou estados que não se alteram com o tempo: O Sol nasce todas as manhãs.
- Marcar uma duração prolongada: A Ana vive na Figueira desde que nasceu.
- Exprimir um estado habitual: Eu bebo leite (todas as manhãs).
- Aproximar da atualidade um facto passado: Em 1640 dá-se a Restauração da Independência.
- Aproximar do momento atual um facto futuro: Para a semana vamos de férias.
- Fazer uma intimação: Agora ficas calada e fazes os TPC.
- Atenuar a rudeza do imperativo: Queres estar calado?
- Pedir delicadamente: Tu trazes-me o livro amanhã, por favor.
Para
analisarmos os valores do Presente devemos ter em conta o valor aspectual da
frase, expresso na semanticidade do verbo, nas perífrases verbais e nos
advérbios e locuções adverbiais de tempo. Só depois devemos responder à
questão: O que é que a frase descreve? O que pretende comunicar-nos?
Aula nº 11 –
Modalidade
1.
Deve chover amanhã.
-
modalidade epistémica com valor de probabilidade
2.
O João deve pagar as contas.
-
modalidade deôntica com valor de obrigação (ver ambiguidade reduzida com a
contextualização: O João deve pagar as contas já!)
3.
O atleta pode correr 30 km sem parar.
-
modalidade epistémica com valor de possibilidade
4.
Depois da refeição pode comer um chocolate.
-
modalidade deôntica com valor de permissão
5.
A Ana espera encontrar trabalho.
-
modalidade apreciativa com valor de desejo
6.
A Ana quer comprar um carro novo.
-
modalidade apreciativa com valor de vontade
domingo, 15 de novembro de 2015
Aula nº 10 - Texto expositivo-argumentativo
Estrutura
Tese:
a TV pode ser um instrumento de educação
Argumento
1: ensina a fazer algo
Exemplo:
programas de culinária
Argumento
2: dá a conhecer o mundo
Exemplo:
notícias, documentários
Argumento
3: estimula o espírito crítico
Exemplo:
debates
Contra-argumentação
- A TV deseduca quando corrompe valores;
exemplo: a publicidade
Conclusão:
A TV
tem vantagens e desvantagens, mas as vantagens superam as desvantagens.
NOTA
BEM: não confundir argumento com exemplo; o argumento tem de ser comprovado com
o exemplo; o exemplo é um facto, o argumento é do domínio da opinião.
Aula nº 7 - Coesão
Coesão lexical
A Rita comprou uma carrinha nova; o veículo trazia um problema de origem.
- Hiperónimo/ hipónimo
Coesão referencial
A Joana acordou mal-humorada. Se ela não dormir pelo menos oito horas fica insuportável.
- Anáfora: antecedente/ termo anafórico
Coesão frásica
*Eles tem muitos erros nos textos.
Eles têm/ Ele tem muitos erros no texto.
Coesão interfrásica
O céu está carregado, portanto está sol.
O céu está carregado, no entanto está sol.
Coesão temporal
Ainda me lembro... quando era pequena, tínhamos galinhas e galos numa capoeira; quando, de manhã, os meus irmãos vão buscar os ovos fazemos sempre omeletes.
sábado, 14 de novembro de 2015
Aula nº3 - A enumeração
1- Consegui levantar-me, lembrei-me do café, corri a apagar o fogão, abri as janelas e saí para o terraço.
2- E tendes regras e tratados e filósofos e sábios.
O recurso expressivo presente nos dois enunciados é a enumeração.
No primeiro enunciado, a enumeração consiste numa sucessão de orações coordenadas assindéticas, com valor de sequencialidade temporal. O narrador personagem enumera uma série de ações que executou numa sequência temporal. Repara-se que só a última oração do enunciado se liga às restantes pela conjunção coordenativa copulativa "e".
No segundo enunciado, temos cinco orações coordenadas sindéticas seguidas de uma oração coordenada copulativa e de três grupos nominais ligados pela coordenadação sindética. Trata-se de um polissíndeto.
O valor expressivo desta utilização repetitiva da conjunção "e" está na pormenorização, refletindo a preocupação em mostrar algo com realismo, sem deixar qualquer aspeto de fora.
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
Aula nº2 - Os diferentes "ques"
O "que" pode ter diferentes categorias gramaticais e diferentes valores.
O "que" pode ser um pronome (relativo ou interrogativo) ou uma conjunção (completiva, causal, comparativa ou consecutiva).
Na frase:
- Há muitas línguas europeias que provêm do latim.
O "que" é um pronome relativo, visto que tem antecedente ("muitas línguas europeias"). A oração iniciada por este "que" tem um valor de modificador restritivo do grupo nominal. Esta frase complexa é composta por duas orações; a primeira é a subordinante e a segunda é a subordinada adjetiva relativa restritiva.
Na frase:
- Presta atenção, que eu não vou repetir.
O "que" é uma conjunção causal, pois a segunda oração (subordinada adverbial causal) expressa a causa da ordem dada na oração subordinante.
Assim, estes dois exemplos permitem ilustrar valores muito diferentes da utilização do "que".
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
Aula nº1 - Hipérbole
O recurso expressivo presente nas duas frases é a hipérbole.
A hipérbole é um recurso expressivo que consiste em utilizar termos expressivos, como "Genial!", "sublime!" e comparações irrealistas, como "Forte como um touro.", com o objetivo de exagerar para explicitar.
Na primeira frase, a hipérbole é servida por uma comparação entre o João e o pinheiro; a partícula comparativa utilizada é "como".
Na segunda frase, a hipérbole é servida por uma oração subordinada consecutiva, apresentando a consequência de o João ser tão alto: não caber nas portas.
O valor expressivo da hipérbole prende-se com o seu efeito visual e com a sua força comunicativa, pois a hipérbole permite enfatizar uma ideia.
Assim, podemos concluir que a hipérbole é um recurso expressivo que deverá ser mais utilizado na linguagem coloquial, ou com fins poéticos.
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