domingo, 29 de novembro de 2015

segunda-feira, 16 de novembro de 2015



Aula nº 13 - Apresentação de um livro
  1. Identificação da obra e do autor
  2. Número de edições da obra
  3. Prémios recebidos pela obra e/ou pelo autor
  4. Partes do livro (prólogo, epílogo, dedicatória, epígrafe, índice, capítulos (quantos), ilustrações…)
  5. Género da obra (romance policial, histórico, de aventuras, …)
  6. Tema da obra (deve ser só uma palavra ou expressão simples)
  7. Assunto: uma aventura, uma história entre… durante quanto tempo… onde…
  8. Intenção da obra (moralizadora, educativa, informativa…)
  9. Leitura afetiva: gostei, porquê (pela mensagem, pela personagem, pelo estilo do escritor…)
  10. Leitura paralela: este livro pode relacionar-se com esta outra obra (pintura, música, fotografia, filme…)


Aula nº 12 - Presente do indicativo

O Presente utiliza-se para:
  • Referir um facto que acontece no momento da enunciação: O 7º C está na sala 34A.
  • Indicar ações ou estados que não se alteram com o tempo: O Sol nasce todas as manhãs.
  • Marcar uma duração prolongada: A Ana vive na Figueira desde que nasceu.
  • Exprimir um estado habitual: Eu bebo leite (todas as manhãs).
  • Aproximar da atualidade um facto passado: Em 1640 dá-se a Restauração da Independência.
  • Aproximar do momento atual um facto futuro: Para a semana vamos de férias.
  • Fazer uma intimação: Agora ficas calada e fazes os TPC.
  • Atenuar a rudeza do imperativo: Queres estar calado?
  • Pedir delicadamente: Tu trazes-me o livro amanhã, por favor.


Para analisarmos os valores do Presente devemos ter em conta o valor aspectual da frase, expresso na semanticidade do verbo, nas perífrases verbais e nos advérbios e locuções adverbiais de tempo. Só depois devemos responder à questão: O que é que a frase descreve? O que pretende comunicar-nos?





Aula nº 11 – Modalidade

1.       Deve chover amanhã.
- modalidade epistémica com valor de probabilidade
2.       O João deve pagar as contas.
- modalidade deôntica com valor de obrigação (ver ambiguidade reduzida com a contextualização: O João deve pagar as contas já!)
3.       O atleta pode correr 30 km sem parar.
- modalidade epistémica com valor de possibilidade
4.       Depois da refeição pode comer um chocolate.
- modalidade deôntica com valor de permissão
5.       A Ana espera encontrar trabalho.
- modalidade apreciativa com valor de desejo
6.       A Ana quer comprar um carro novo.
- modalidade apreciativa com valor de vontade

domingo, 15 de novembro de 2015



Aula nº 10 - Texto expositivo-argumentativo

Estrutura

Tese: a TV pode ser um instrumento de educação

Argumento 1: ensina a fazer algo
Exemplo: programas de culinária
Argumento 2: dá a conhecer o mundo
Exemplo: notícias, documentários
Argumento 3: estimula o espírito crítico
Exemplo: debates

Contra-argumentação
-  A TV deseduca quando corrompe valores; exemplo: a publicidade

Conclusão:
A TV tem vantagens e desvantagens, mas as vantagens superam as desvantagens.


NOTA BEM: não confundir argumento com exemplo; o argumento tem de ser comprovado com o exemplo; o exemplo é um facto, o argumento é do domínio da opinião.




Aula nº 9 - Predicativo do sujeito e complemento direto




Aula nº 8 - Coerência


Aula nº 7 - Coesão

Coesão lexical
A Rita comprou uma carrinha nova; o veículo trazia um problema de origem.
- Hiperónimo/ hipónimo

Coesão referencial
A Joana acordou mal-humorada. Se ela não dormir pelo menos oito horas fica insuportável.
- Anáfora: antecedente/ termo anafórico

Coesão frásica
*Eles tem muitos erros nos textos.
Eles têm/ Ele tem muitos erros no texto.

Coesão interfrásica
O céu está carregado, portanto está sol.
O céu está carregado, no entanto está sol.

Coesão temporal
Ainda me lembro... quando era pequena, tínhamos galinhas e galos numa capoeira; quando, de manhã, os meus irmãos vão buscar os ovos fazemos sempre omeletes.


Aula nº 6 - Deíticos

sábado, 14 de novembro de 2015



Aula nº5 - Atos ilocutórios


  • Diretivos
  • Assertivos
  • Compromissivos
  • Expressivos
  • Declarativos



Aula nº4 - Complementos e modificadores


Aula nº3 - A enumeração

1- Consegui levantar-me, lembrei-me do café, corri a apagar o fogão, abri as janelas e saí para o terraço.
2- E tendes regras e tratados e filósofos e sábios.

O recurso expressivo presente nos dois enunciados é a enumeração.
No primeiro enunciado, a enumeração consiste numa sucessão de orações coordenadas assindéticas, com valor de sequencialidade temporal. O narrador personagem enumera uma série de ações que executou numa sequência temporal. Repara-se que só a última oração do enunciado se liga às restantes pela conjunção coordenativa copulativa "e".
No segundo enunciado, temos cinco orações coordenadas sindéticas seguidas de uma oração coordenada copulativa e de três grupos nominais ligados pela coordenadação sindética. Trata-se de um polissíndeto.
O valor expressivo desta utilização repetitiva da conjunção "e" está na pormenorização, refletindo a preocupação em mostrar algo com realismo, sem deixar qualquer aspeto de fora.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015


Aula nº2 - Os diferentes "ques"

O "que" pode ter diferentes categorias gramaticais e diferentes valores.
O "que" pode ser um pronome (relativo ou interrogativo) ou uma conjunção (completiva, causal, comparativa ou consecutiva).
Na frase:
- Há muitas línguas europeias que provêm do latim.
O "que" é um pronome relativo, visto que tem antecedente ("muitas línguas europeias"). A oração iniciada por este "que" tem um valor de modificador restritivo do grupo nominal. Esta frase complexa é composta por duas orações; a primeira é a subordinante e a segunda é a subordinada adjetiva relativa restritiva.
Na frase:
- Presta atenção, que eu não vou repetir.
O "que" é uma conjunção causal, pois a segunda oração (subordinada adverbial causal) expressa a causa da ordem dada na oração subordinante.
Assim, estes dois exemplos permitem ilustrar valores muito diferentes da utilização do "que".

quarta-feira, 11 de novembro de 2015



Aula nº1 - Hipérbole

O recurso expressivo presente nas duas frases é a hipérbole.
A hipérbole é um recurso expressivo que consiste em utilizar termos expressivos, como "Genial!", "sublime!" e comparações irrealistas, como "Forte como um touro.", com o objetivo de exagerar para explicitar.
Na primeira frase, a hipérbole é servida por uma comparação entre o João e o pinheiro; a partícula comparativa utilizada é "como". 
Na segunda frase, a hipérbole é servida por uma oração subordinada consecutiva, apresentando a consequência de o João ser tão alto: não caber nas portas.
O valor expressivo da hipérbole prende-se com o seu efeito visual e com a sua força comunicativa, pois a hipérbole permite enfatizar uma ideia.
Assim, podemos concluir que a hipérbole é um recurso expressivo que deverá ser mais utilizado na linguagem coloquial, ou com fins poéticos.